domingo, 30 de março de 2014

O banho do neném...



Quando eu estava nos últimos meses de gravidez, uma coisa que me preocupava (além do parto, claro) era o banho da minha bebê. Como segurar aquele serzinho tão frágil dentro de uma banheira para lavar?

Assisti alguns vídeos no youtube. Tudo bem, não parecia tão difícil.

E então chegou o grande dia, teria que banhar minha pequeninha... E ela chorou o tempo todo! :(

Foi assim por 3 dias, até que a minha mãe foi conhecer a netinha (eu morava em outro estado), e me mostrou o que eu estava fazendo de errado:

Eu achava que tinha que dar banho bem rápido, por causa dos vídeos que eu vi, mas dessa forma eu só assustava ela. Pode dar banho com calma no seu bebê, que ele não vai derreter e vai até gostar. Claro que se for inverno, você vai precisar de um aquecedor...

Outro truque que a minha mãe me ensinou é colocar um paninho no peito do bebê para ele não se assustar quando colocar ele na banheira.

Pronto, o banho virou motivo de alegria pra Á. e pra mim.

Outras dicas para um banho perfeito:

*Certifique-se que o cômodo onde você vai banhar o seu bebê esteja com todas as janelas e porta fechadas para que não haja correntes de ar, evitando resfriados no seu filhote.

*A água do banho deve ser morna, mesmo no inverno.

*Prepare tudo o que você vai precisar durante e depois do banho, antes de iniciar o banho. (Produtos de higiene, toalha, fralda, pomada, roupinha, etc)

*Nunca, jamais, em hipótese nenhuma deixe seu bebê sozinho na banheira.

*Até 1 mês não passe shampoo, condicionador, perfume, hidratante, para evitar alergias. Lave o cabelo com sabonete próprio para bebê.

*Cante e converse com o seu bebê durante o banho.

*Dê banho sempre no mesmo horário, por exemplo, antes de dormir a noite, para criar uma rotina, facilita muito nossa vida!

*Segure o bebe como na foto abaixo:



*Antes do banho, limpe os olhinhos do seu bebê com algodão e a língua com gaze, ambos umedecidos.

*No verão, de vários banhos no seu bebê, quantos quiser para aliviar o calor, mas só lave ele com sabonete uma vez pois a pele do bebê resseca muito fácil.

*Banho de chá de camomila alivia brotoejas.

*Seque bem todas as dobrinhas e no meio dos dedos.

Gostou do post? Tem mais alguma dica para as outras mamães? Comente! Conte-nos como foi o primeiro banho do seu bebê.

Beijos, Mamãe Gabriele.
:)

sábado, 29 de março de 2014

Parto: o ritual de passagem.

Eu digo que o parto é um ritual de passagem porque é o momento em que tudo muda na sua vida. Até então você podia ser irresponsável, você era apenas uma criança, você era a filha. A partir do parto, você se torna a mãe, você tem uma grande e importante responsabilidade que é a vida do seu bebê e será assim por, pelo menos, os próximos 18 anos.

Muitas mulheres morrem de medo do parto, se esquecem que o nosso corpo é feito para isso e que as mulheres parem a milhares de anos (outro dia farei um post especialmente para discutir o assunto parto natural versus cesária). Então hoje vou contar como foi o meu parto:

Fazia mais de uma semana que eu sentia umas dores, parecida com dor de cólica menstrual. Geralmente dava a noite, ficava doendo uns 10 ou 15 minutos e passava. A ansiedade era muito grande pois tinha me dito que ela nasceria lá pelo dia 15 e era 22 e nada...

A cada dia as dores ficavam mais fortes. Eu já não dormia mais. Dia 23, pela manhã, eu fui para o hospital (pela terceira vez) e estava com um dedo de dilatação. Me mandaram pra casa.
Passei o dia com dores, mas a dor dava e passava. De tardezinha, a dor começou a ficar mais intensa, e lá pelas 19 horas eu, meu marido e meu cachorro fomos dar uma volta na quadra pra ver se ajudava a aliviar... A cada 5 passos eu parava e me abaixava de dor.

Chegando em casa, tomei um banho, peguei as malas e fomos para a maternidade. Me examinaram e eu ainda estava só com um dedo de dilatação, mas já estava com contrações regulares.

Me colocaram em um quarto com aquelas bolas de pillates, e as dores foram aumentando e não adiantava sentar na bola, não adiantava tomar banho de água quente, não adiantava ficar de cócoras, não tinha posição que aliviasse. É uma dor como se tivesse rasgando tudo por dentro, na parte de baixo da barriga. Eu gritava de dor. Gritei mesmo! Mas a dor vinha em ondas, começava fraquinha, chegava ao ápice e ia diminuindo, dali a uns minutinhos voltava. E assim foi a noite toda.

Às 6h30min da manhã, eu estava com 8 dedos de dilatação (para parir, tem que ter pelo menos 10), daí o médico disse que ia romper minha bolsa pra acelerar o parto. Tudo bem, hoje eu acho que eu devia ter esperado, mas na hora eu estava exausta e não aguentava mais sentir aquela dor. Eu perguntei se ia doer e ele disse que não, e, realmente, não doeu.

Quando saiu todo o líquido amniótico eu fui pra sala de parto. Eu gostei da sala de parto porque ela não era toda iluminada, parecia que aquela pouca luz tornava o lugar aconchegante.

Sei lá quanto tempo fiz força, a cada contração, até quase desmaiar. Eu não tinha mais forças. A Á. já estava com a cabecinha no canal de parto, já dava pra ver o cabelinho, mas não saía... Então o médico fez uma episiotomia (um corte na vulva para abrir espaço para o bebê sair) e como eu quase não tinha mais forças, ele empurrou minha barriga.

Foram duas dores, dois gritos que saíram da alma: um quando saiu a cabeça e outro quando saiu o corpinho. Pronto, passou. Não sentia mais dor nenhuma, só felicidade!

Daí eles colocaram ela encima da minha barriga enquanto cortavam o cordão umbilical e eu olhava aquela bebezinha perfeita, o rostinho, as mãozinhas, tudo perfeito.

Levaram ela pra pesar, medir, pingar o nitrato de prata e me devolveram (não deu nem 5 minutos), toda suja, enrolada nuns panos, e ela já começou a mamar com uma vontade!

Ela nasceu às 7h04min de 24/10. Só deram banho nela depois de 6 horas de vida. Eu fiquei super feliz, tinha medo que só fosse ficar com ela depois de um tempão (como fazem em muitos hospitais, onde só mostram o bebê pra mãe e levam pra dar banho, e só depois de meia hora é que finalmente a mãe pode amamentar e namorar sua cria), mas não, eu pude ficar com ela desde o primeiro momento. O meu marido ficou o tempo todo comigo, desde a internação até o nascimento. Foi tudo mágico. Eu senti muita dor, mas se eu tiver mais um filho, quero ter de parto natural denovo. Foi muito bom. Foi a melhor experiência da minha vida até hoje.

E como foi o seu parto? Você gostou? Comente, contando a sua experiência!

Beijos, Mamãe Gabriele.

quinta-feira, 27 de março de 2014

De repente, mãe!



Desconfiar que está grávida é uma dúvida que atinge muitas mulheres todos os meses. Agora, ter certeza de que se está gravida é extremamente emocionante! Planejado ou não, é um mix de sentimentos. Estou grávida! Vou ser mãe!

Gravidez é sempre motivo de alegria. Você está gerando uma vida! Eu me sentia uma deusa quando estava esperando a Á. Tem uma pessoinha se formando dentro de você. Tudo o que você sente e faz influencia no desenvolvimento desse bebê. Então adote uma postura positiva.

Nos primeiros meses, você não aparenta estar grávida. Mas, internamente, você sente mudanças... É o sono excessivo, os enjôos por cheiros e gostos... As mudanças de humor... E as dúvidas, tantas dúvidas! Será que vai ser perfeito(a)? Será que é menino ou menina? Será que faz mal eu ter bebido tequila naquela festa quando eu ainda não sabia que estava grávida? Será que vai ser perfeita (o)?

Depois as roupas começam a apertar na cintura e a barriga começa a aparecer. Seu cabelo fica lindo ou horrível, dependendo da sua sorte. Geralmente você já sabe o sexo e começa a pensar no nome e a namorar vitrines com roupinhas de bebê, imaginando como será o seu e como ficará adorável naquela roupinha...

Nos últimos meses sua barriga está enorme e você fica meio atrapalhada na noção de espaço, você sente muito calor e não consegue mais dormir... Tudo pronto pra chegada do bebê e você não se aguenta de ansiedade! E o medo do parto....

É tudo uma delícia, uma experiência única do princípio ao fim e além. Mas, acima de tudo, você tem que ter em mente que você é a principal responsável por essa criança, que você terá que suprir todas as suas necessidades, amar e educar para que se torne uma pessoa de bem, com caráter e que consiga caminhar com as próprias pernas na estrada da vida.

E assim começo nosso diálogo sobre esse assunto maravilhoso que é ser mãe, antes, durante e depois do parto. A sua participação nesse blog é muito importante! Comente contando como foi quando você descobriu que estava grávida e quais dúvidas você tem sobre a maternidade (qualquer dúvida mesmo!) e assim vou desenvolvendo o conteúdo do blog.

Beijos, Mamãe Gabriele.